Olá a todos!
Voltei e, desta vez, trago um pouco sobre minha experiência com It (A Coisa), de Stephen King.
Acredito que a primeira coisa que devo deixar claro é que sou muito propensa a assistir e ler o que quer que seja voltado ao terror/thriller/suspense/psicológico. Por que? Não sei. Só sei que gosto. Dizem as más línguas que tenho tendências psicóticas kkkkk
Porém, todavia, entretanto, deixo ainda mais claro que sempre tive problemas quando o terror era It.
Pennywise, 1990. |
A primeira vez que tive o azar de ver esse filme foi no mais antigo momento pueril, por volta dos meus sete anos de idade, e vamos combinar que não é nada fácil para uma criancinha dessa idade ver um palhaço com dentes pontudos que abre uma bocarra gigantesca e devora criancinhas.
Sim. Eu me assustei.
E por vários e vários anos da minha vida, mesmo adorando os clássicos do terror, eu temi esse palhaço espacial e infernal, inclusive, há uns dois anos fui rever o filme de 1990 e, adivinhem? Me assustei. KKKKK
Pennywise, magistralmente interpretado em sua primeira versão por Tim Curry, conseguiu, dessa forma, fazer essa pobre escritora temer palhaços por boa parte de sua vida.
Agora vamos para a aventura recente, sim, porque sou dessas. Como se não bastasse viver assustada com It da década de 1990, essa pobre garota resolveu se enveredar pelas ruelas do susto livre e se deleitou ou não com a nova versão dessa obra prima do terror.
Penywise, 2017. |
Não sei o motivo, realmente não consigo entender, mas acho que, FINALMENTE, meu medo desse palhaço acabou.
Não que eu tenha achado a nova versão menos assustadora, pelo contrário, ela é bem pior que a passada, tanto pelos efeitos especiais bem melhores quanto pela narrativa mais dinâmica das crianças. O fato é que não precisei fechar os olhos sempre que os dentes apareciam e isso me deixou emocionada.
Mas claro que, como disse acima, houve susto. Bill Skarsgård, ator que deu vida à nova versão é maravilhoso (não vou fazer comparações, não é o meu foco), mas conseguiu me assustar de uma maneira legal (se é que isso existe), não o susto que me deixava amedrontada como no passado, mas um susto sadio similar aos outros títulos de terror que já vi (que pensamento estranho...).
O ponto alto dessa versão, para mim, são esses olhos. Não faço ideia se é computação gráfica ou o controle das íris, mas essa de olhar com um olho para cada lado distinto foi muito legal. Ele é bem diferente do antigo Pennywise, tem uma marca diferente, uma construção diferente que, mesmo seguindo basicamente o mesmo roteiro, com crianças, não ficou chato ao querer reavivar o do passado.
Também continuo achando o máximo o lance dos balões vermelhos. Outra jogada muito boa dessa nova versão, e que me impactou bastante, foi abordar temas recorrentes da atualidade como pedofilia, racismo, machismo, violência, intolerância religiosa e bulling.
A forma como esses temas são apresentados é tão forte e impactante que chega a formar um bolor no estômago cada vez que são mencionadas nos levando ao pensamento de que, mesmo que Pennywise seja o maior vilão da história, há outros vilões que as crianças precisam enfrentar.
Crianças? Nem falei bem sobre elas. Nessa versão de It, o grupo de crianças conhecidas como "Losers Club" são os protagonistas da luta contra o palhaço maldito. Não sei se proposital, talvez sim, e por Finn Wolfhard (Stranger Things) ser um dos protagonistas, a produção me remeteu a essa questão de crianças lutando contra forças malignas protegendo o mundo e talz (Stranger Things/The Goonies).
De toda forma, gostei. Aparentemente superei meu medo de décadas e agora, minha nova empreitada é encontrar um tempo para ler o romance escrito e esse, acredito eu, é o mais conhecido ou reconhecido de Stephen King.
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