Criado por Gosho Aoyama, Detective Conan é um mangá/anime no estilo shonen focado em investigação e mistério que está em atividade desde os anos 90 no Japão. Publicado pela Shonen Sunday, a história é um sucesso de público em todo o mundo, contando com mais de 90 encadernados, 600 capítulos, 20 filmes e 800 episódios.
Na sinopse, Shinichi Kudo é um adolescente de mente genial e detetivesca, regredido ao seu corpo de 7 anos de idade, quando seu destino cruza o de uma perigosa organização que tencionava matá-lo. Disfarçado de criança, literalmente, cabe a Shinichi encontrar a verdade para que possa retornar a sua forma física real. Enquanto não descobre a cura para o seu problema, o garoto-detetive continua usando sua mente sagaz para resolver crimes... e construir reputações injustas.
Se este currículo não te convenceu a dar uma chance para a obra, aqui vai cinco motivos para não perdê-la mais!
Os fãs de Sir Arthur Conan Doyle e de Agatha Christie vão delirar com as referências a suas obras escondidas ou escancaradas por diversos capítulos. O próprio nome do protagonista, Conan (um fanático por este tipo de literatura), é uma homenagem ao seu ídolo, o criador de Sherlock Holmes.
4
– Os secundários
O elenco de apoio deste anime/mangá é sensacional. Temos personagens para todos os gostos, dos mais cômicos aos mais rabugentos. Conforme a história vai avançando a quantidade de secundários aumenta, contanto, cada um contribui com um toque muito particular. Quando nos tornamos familiarizados com eles é divertido reencontrá-los em algum caso e conhecer mais sobre suas personalidades. Destaque total para a Sonoko, amiga riquinha de Ran Mouri, e que já me arrancou boas risadas com suas aparições escandalosas.
A dupla de policiais Takagi Wataru e Sato Miwako é figurinha marcada em toda a série, mas algumas vezes eles ganham capítulos especiais que, entre um crime e outro, debatem um assunto delicado para os dois: uma paixonite secreta. Mas secreta não seria bem a palavra quando todo o departamento de polícia saca o que está rolando entre os dois, menos eles…
2 – História linear
Cada caso criminal costuma seguir um padrão de construção de atos, desde a apresentação do problema até sua resolução. Aqui segue-se com frequência os ‘crimes de quarto fechado’, embora também tenha casos mais elaborados, envolvendo mais de um cenário e/ou evento. Isto pode dar uma sensação de inércia para quem acompanha se Detective Conan não se valesse de uma história maior, que corre como grande pano de fundo entre as tramas menores. No fim, não ficamos com aquele sentimento de que os personagens não evoluem como acontece em Scooby Doo, por exemplo.
1
– Roteiros inteligentes
Se mesmo assim você ainda estiver achando que Gosho Ayaoma não vai te surpreender, eis que chega o momento de falar do roteiro. Eles não são bobinhos, nem sempre você adivinhará o culpado, mas se tiver prestando atenção na história, ela te presenteia por sua boa observação. Me peguei várias vezes pensando como um autor pode estar com uma série tão longeva em andamento e nunca perder a inspiração para elaboração os mistérios. Não é humanamente possível uma pessoa fazer isto sozinho por tanto tempo (e com regularidade). Ele deve ter uma boa equipe de apoio na pesquisa de roteiros, e, se caso não tiver, alguém dê uma medalha para este homem por ter tanta criatividade!
Então é isso. A dica foi dada, agora cabe à vocês colocarem vinte anos de publicação em dia, hehe. Bom divertimento!
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